29 de abr. de 2010

Sociedade Indigna

Sociedade atormentada pelo medo, o medo de mudar
O capitalismo nos consome, a sedução do sistema é mais agradavel que a propria lucidês
Porque devo salvar o mundo?
Porque Porque Porque?
Anjos imploram pelo fim, pelo menos assim o mundo voltará a ser o que deveria ser
Salvar a Terra apenas para pode lucrar mais não o torna mais belo ou digno

Os mares morrem, os seres vivos sofrem, e as maquinas assumem

Porque devo salvar o mundo?
Porque Porque Porque?
Anjos imploram pelo fim, pelo menos assim o mundo voltará a ser o que deveria ser

Sonhar não faz mas sentindo, quando a moral se desvai
O Niilismo me domina
Chorem os anjos, pela pena que tem dos humanos

Porque devo salvar o mundo?
Porque Porque Porque?
Anjos imploram pelo fim, pelo menos assim o mundo voltará a ser o que deveria ser

28 de abr. de 2010

O Momento

Sentir o amanhã como uma brisa gélida...
Sentir o amanhã como um sopro indiferente
Sentir o amanhã como se fosse hoje, mas sem esperanças...

Um dia importante vivido como rotineiro...
Estalos, melancolias, tristeza...
Um dia importante vivido como um momento triste

Uma tarde inesperada, entrelaçada com a paranóia de que o erro lhe persegue
Uma tarde inesperada, até quando te vi
Uma tarde inesperada, até o momento em que a senti

Um momento vivido, em um dia importante, em uma tarde inesperada, sentindo o amanhã
Um momento vivido, que a tempos não vivia dês de um passado tão distante
Um momento vivido, sentido a cada instante, apenas em olhar em seu olhos cobertos por lápis negro

O momento em que conheci você, o momento em que voltei a crescer
O momento em que me apaixonei por você

O momento... exatamente o momento.

25 de abr. de 2010

Minha plasticidade Niilista

Lendo uns artigos em um blog de Analise do comportamento, que por sinal é muito interessante, me deparei com um post falando sobre Ateísmo. Até então tudo bem, foi onde eu vi que o autor citou diferentes tipos de Ateus, onde um deles era taxado como Niilista. Li com atenção e percebi que já passei por momentos de puro niilismo, e ainda tinha alguns surtos do mesmo. Ps: Não sou Ateu.

Em uma forma grosseira e breve de explicar o conceito de Niilismo, seria a idéia de não crer em nada, pensando se imediatamente em Nadismo. Apesar do conceito, o não crê em nada está mais referente a um ponto de vista ideológico, uma referencia ao o quê não se crê, como por exemplo: Niilismo político( não crê que um sistema político funciona, beirando o anarquismo), Ideológico ( não crê nos princípios da moral) e por ai vai.

Moral, ética... nossa e por incrível que pareça me bate nesse exato momento em que escrevo um tipo de niilismo, que prefiro não o expor até esse instante.

Não crer em nada, desapreciar o valor de moral, de política, ou seja lá qual seja,  me fazem sentir um vazio existencial, como se fugisse da minha própria natureza, de ser quem eu sou, um ser de cultura, um ser embasado em valores artificiais. Sim isso mesmo que você leu, artificiais, por que esses comportamentos, esse jeito de ser e ver as coisas não são naturais, ou meramente biológicos, foram vindos a parti da cultura de seus povos, passados de geração e geração. Apesar do tom meio frio e até mesmo mecânico que isso possa soar, é disso que somos e fazemos sempre, nos sob por a natureza e ao meio e elevar até a área do simbólico, dos valores... Seria então o niilismo uma volta a originalidade do ser humano, ao seu estado "natural" ? Com palavras certas e pensamentos confusos digo que não, apesar de tudo.

Penso que meu niilismo surge da esperança frustrada de acreditar nessa cultura, nessa moral, nessa política, nessa fé, nesse homem. Vivemos um século difícil, de valores sociais dignos, se analisarmos de maneira racional a realidade, e pelo menos eu , sinto que está faltando algo nessa gente alem do próprio vazio existencial natural de cada um. Sinto que meu niilismo vem de decepções, de uma topada na pedra no meio do caminho rumo a algum lugar que não sei qual é, para mim isso soa muito complicado me sentido muitas vezes confuso ou simplesmente achar que não tenho conhecimento suficiente para entende-lo nesse momento onde, a minha impaciência e frustração de ao menos consegui uma luz do problema me consome.

É confuso, e não sei ao certo como defini-la com total exatidão, mas sei que a sinto em alguns momentos, onde a cada dia que vejo, que a fé no homem e no seu potencial de melhorar se desvai por falta de amor ao próximo, ou de simplesmente da falta de compreensão das situações das diferentes maneiras de encarar a vida de cada civilização. Acho que o dinheiro nos matará, ou melhor dizendo, está nos matando. Quem sabe algum dia eu encontre alguma luz para cessar por completo esse sentimento de falta de esperança, mas pera ai... encontrar... buscar... me parece um pouco de esperança na falta de ter esperança... nossa realmente isso me enlouquece xD.

20 de abr. de 2010

Prólogo de um gnomo- contos de Azeroth

Por toda a minha vida eu lutei....
                                     Por toda minha vida procurei....
                                                                    A luz que guiava o guerreiro, foi corrompida....


                     Sua chance de retroceço é minima....
                                             Em pequenos suspiros... no ultimo suspiro...


M'alma é guiada para os confins....
A terra me dará o tão esperado descanço... o descanço do aventureiro...


-Skorth, gnomo errante

(posts que tem como ajuda meu amigo Felipe, então vamo ver como fica)

18 de abr. de 2010

As minhas inspirações

Apesar de ser meio maluco, são de algumas musicas parecidas com essas que tiro as ideias mirabolantes para postar por aqui, apesar de ser muito estranho para a maioria das pessoas. Segue a lista de 4 musicas, que gosto muito. Aprecie,ou deteste xD.









Existem muitas outras acreditem, é uma variedade imensa no mundo do Rock pesado(e leves também). Bem é isso

15 de abr. de 2010

Olhos fechados (para a K)


Pelas batidas do meu coração, eu sinto algo brotar, mas isso não é amor. Tenho medo, tenho medo de sofrer de novo, o amanhã ainda é traiçoeiro para mim, ainda que obscuro eu ando por essa tormenta sem  chuva, de olhos fechados, eu poderia ser livre... Eu poderia ser livre....

Eu sinto algo brotar em meu coração, mas ainda não é amor. Imagino como possa ser, aquele que tenta perfurar a minha barreira de gelo e cascalhos, tão corajosa o quanto, já que muitos tentaram e não conseguiram, me sinto só, mas não busco ninguém... Conscientemente.

Eu sinto algo brotar em meu coração, mas não sei o que é. Através de linhas onduladas, de uma maneira espetacular, estou me deixando amolecer, minhas barreiras tentam ao máximo resistir, mas parece ser em vão, entre espelhos vejo meu rosto, cheio de lagrimas que não conseguem sair, a agonia das emoções está voltando... eu estou caindo para talvez levantar?

Jeito contagiante, meigo, de forma indescritível me afoga em um mar que a muitos não via por aqui, tudo estava seco há tempos atrás, só que, novamente ele voltou. Feche meus olhos, feche minha capacidade oprimida pelo medo, acabe com  o meu silêncio quase que perpetuo. Meu coração parece ver coisas que minha razão não consegue enxergar, olhando para o céu vejo as nuvens cinzas dos dias que virão, mas desta vez existe chuva, você me parece tão bela a ponto de me hipnotizar e me tornar um ser a mercê do seu encanto, suas palavras acalentam meu coração, um coração em processo de transformação

Eu fecho meus olhos, e perco a mim mesmo novamente, parando e voltando do caos de fantasmas do passado. Eu sinto algo brotar em meu coração, é agora acho que é amor. Sozinho, e ao mesmo tempo junto, você é algo que transcende as palavras mais bonitas, confundidas em um sentimento, você é meu ponto fraco, você é quem eu quero nesse momento para a minha vida, meu remédio e meu vicio. Você é o que quero para mim nesse momento...

Musica que em minha opnião combina com o que foi dito.

14 de abr. de 2010

Steve Jobs: Você tem que encontrar o que você ama

Nossa esse texto mecheu comigo, falou muito do que eu penso em relação a vida e me deu muita força para tentar realizar meus planos malucos no futuro, para mim, isso foi mais um acontecimento que me leva a acreditar e retomar questões que eu havia deixado para tras, enfim segue o discurço de Steve Jobs, criador da Apple e da Pixar. Creditos: http://www.psicologiadigital.com/

Você tem que encontrar o que você ama
SteveJobs19_grad_steve
Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de u
ma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei?
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.” Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade.
E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes.
Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.
Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação – o Macintosh – e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.
Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.
Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último”. Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo -  expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar – caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas – que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: “Continue com fome, continue bobo”. Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.
* Fonte: Revista Você S/A

Futuramente escreverei algo sobre essa declaração e como vejo esse modo de encarar a vida, que me é muito peculiar.

13 de abr. de 2010

Quando as sentelhas podem se tornar anjos



Ah um tempo atrás, encontrei uma criança jogada ao chão, ela parecia tímida e triste, acho que deva ter perdido sua mãe muito cedo, foi que me veio a mente naquele instante. Olhei ao redor, senti que também não tinha pai, estava só e bem vestida por sinal. Me agachei e olhei em seu olhos e percebi que seu globo ocular estava distante, como se a tivesse transportado para um mundo qualquer que fosse muito longe daqui, parecia sem vida , parecia uma maquina. Não disse nada e me levantei, olhei fixamente para aquela garota, acocada e imóvel, olhei de um angulo diferente, de uma maneira diferente, de uma percepção diferente. Nestas observações vi que estava como um espantalho em meio a um campo, que alias, esqueci de comentar, esse campo não possui gente, nem animais, apenas vultos e estalos que passam ali rapidamente, como se fossem feixes de luz. Tive pena e peguei seu corpo gelado e vazio e a levei para outro lugar.

Dei-lhe comida e um pouco de abrigo, olhei para ela, e mesmo sem saber se me ouvia eu comecei a falar algumas palavras. Falei de coisas parecidas como, levante, se anime, não se deixe abater, coisas típicas e banais para muitos, mas foram essas as palavras ditas. Clichês? Depende do momento, e de como se usa, afinal não preciso explicar isso. Ela chorou muito, dizendo que havia sido abandona por todos, que ninguém a ajudava, acabando assim também desistindo de si mesma, dizendo que meio fora de contexto, que sonhava muito em ser escritora. Ela se afogava em prantos.

Pianos tocavam estranhamente como se fizessem parte de uma trilha sonora surreal, eu realmente não entendi o porquê, mas não liguei.

Ela começou a falar desesperadamente, como se estivesse vomitando muitas coisas que se acumulavam dentro di si, após tudo isso ela parou e voltou a permanecer em silêncio.

Bem, voltamos a conversar, falei que ela deveria lutar mesmo todos sendo contra a ela, já que aquilo vinha do fundo do seu coração, ela havia dito também que sentia que podia ser muito boa, só precisava de um meio para se desenvolver, que precisava estudar mais por se achar insuficiente.

Busque seus meios, se desenvolva da forma que você pensa que pode, haja do jeito que possa lhe favorecer a desenvolver essas habilidades, mesmo que para muitos o pareça incompreensível, e quem sabe dali não saia a sentelha do seu talento, aquela que moldará você através dos tempos guiando para a sua altencidade como uma escritora, já que escrever é doar um pouco da alma, foi o que eu disse. Ela sorriu, mas ainda estava triste. Tremula, ela se locomoveu para um local que costumo chamar de "lugar nenhum", que para mim foi apenas um ato de se erguer, e se ela realmente entender o que eu quis lhe dizer, ela encontrar a verdadeira gloria, e quem sabe assim, se explorando ao máximo se torne o anjo que tanto deseja. Há, já ia esquecendo de me apresentar, me chamo a sua motivação.

Resto do Post

11 de abr. de 2010

'cause your love is Evil


Seu amor é um demônio que atormenta, persegue minha alma, corroi os sentimentos, se torna obsessão, quero você bem longe de mim, apesar de sempre voltar para ele.

Seu amor é maligno, queima na pele, destrói meu principio de auto-preservação, corroi minha carne deixando apenas como ironia meus olhos para poder lhe contemplar.

Seu amor é o demônio da minha mente, a contradição em forma de razão, a fome em forma de satisfação, seu amor é o veneno delirante e viciante, seu amor...

Dia a dia eu espero seu sorriso, beira minha face destruída pelo sofrimento, apenas clamando por um ar de esperança, meio submisso, meio constrangido por me render a isso...

Porque seu amor é maligno

6 de abr. de 2010

Decisão, Estalo repentino

Bem, é o quê dizem, as melhores idéias e inspirações aparecem nos momentos realmente que não os esperamos e a minha chegou. Pode até ser tomada como uma frase de clichê, mas não posso negar que isso realmente aconteceu, deixando minha mente atolada de esperanças, felicidade e vontade de alcançar um objetivo. Foi assim que tudo começou, há 1000 anos congelados conhecido como inconsciente.

Caminhando pelas estradas vagas desse que os conta, me encontro perante uma porta, onde o quê nos separa é apenas um corredor, me aproximo e tento olhar pela fechadura, é uma porta branca, com um tom bem sereno e está bem limpa. Curioso como sou, tentei varias investidas para ver se conseguia enxergar alguma coisa, mas tudo era em vão, foi então que escuto um grito dizendo: Amanda! Sim, foi o que ouvi, parecia o nome de alguma mulher que ali residia em um tom mais intenso ela continuava dizendo: Amanda! Achei estranho, mas interessante, me pus a observar e mais uma vez olhar pela fechadura, agora com êxito. Quando vi encontrei um homem, que parecia está falando com a dita cuja Amanda, só que não vi a presença da mesma, ele parecia nervoso e começou a brigar como se estivesse a ponto de enlouquecer, e nada da pobre se manifestar. Cara ele é louco!. Eu pensei, mas não existe ninguém ali, até onde observo. Continuei a olhar para ver se conseguia entender oque se passava, até então uma incógnita. Vocês devem pensar: Nossa que bisbilhoteiro, não tem mais nada pra fazer, é pode até ser, mas quando você está mergulhado em uma intensa e incontrolável reflexição, você quer saber de tudo como um curioso nato, com sede de saber; em um estalo repentino a porta se abre e tudo parecia tão escuro e vazio. Quando me  dei conta, estava a assistir um filme na TV. Achei intrigante, pus-me a ver e, como um ato de simbiose, estava ligado de tal forma a minha mente e ao filme, no qual despertou essa porta até o momento sem sentido para mi; vamos à exploração.

Assisti ao filme inteiro, vi que coisas semelhantes ao personagem haviam acontecido comigo, e cheguei a conclusões avassaladoras, quando novamente me dei por mim, estava novamente de cara para a porta branca, só que dessa vez ninguém gritava por Amanda. Tentei abrir, ouvir, olhar, só que tudo estava escuro e em silêncio, como em completo vácuo existencial. Como se estivesse morrendo, as memórias traumáticas de a 1000 anos atrás estavam voltando, mas como uma vez ouvi na psicologia, não os estava vivendo novamente. Olhando para todos os acontecimentos, o meu estado envelhecido em um corpo jovem parecia cada vez mais visível perante minhas visões claramente impossíveis de existir em um ambiente normal, olhava tudo, mas parecia não olhar nada, algo se recusava a ver, e tentar entender. Percebi que ali se encontrava o garoto que um dia eu fui, encostado do outro lado do corredor, murmurando palavras que não podia entender, tentei me aproximar para poder compreender melhor, foi tudo em vão. Quando cheguei vi que ele havia sumido, só que as palavras que eu havia profanado estavam se repetindo perto do meu ouvido apertando minha nuca com um gélido suspiro, olhando rapidamente vi que era o garoto, só que com uma cara totalmente desiludida, triste e chorona, me assustei e fui para o canto do corredor, ele repetiu. - Foi tudo em vão... Aparentemente não fazia sentido o que ele dizia só que, mi'alma brinca de Deus comigo, jogando explicitamente na minha cara oque realmente queria que eu entendesse, como um acusador cruel perante o tribunal do juízo final. Vi que ele tinha razão vi que o que ele dizia foi algo que eu disse para mim mesmo, há muito tempo só não queria recordar, foi então que definitivamente ele sumiu.

Encontrando-me novamente só, eu criei coragem para mais uma vez mergulhar no que me afligia e me congelava no tempo e espaço todos esses anos, estava na hora de encarar de frente, estava na hora de decidir se ainda valia a pena permanecer nessa posição defensiva e pessimista, nossa, o que um filme pode fazer com você quando se está totalmente desavisado, coisas do não imaginável creio eu.

Lá me encontrava, perante aquela situação que mudou os rumos do meu sentido de viver e ver as coisas, aquele maldito amor mau vivido e mau resolvido. Vendo a cena, eu indaguei para alguém que não estava lá: O quê você faria se você acreditasse que ama alguém de tal forma que nunca havia sentido, você a conquista, sai da sua posição confortável dentro do seu mundo, para se aventurar em um que parecia está de braços abertos para você, você cancela um pouco a sua aura negra natural da sua personalidade, para dá espaço a uma que parecia ser singela e pura, para no fim da noite descobrir que ela só estava contigo porque se sentia só e você foi o mais carinhoso e sincero que apareceu, e descobri que você gastou 15 reais antes disso acontecer, porra é de lascar. Continuei observando, dessa vez com o olho de quem ver tudo por fora. Personalidade fechada, o guri sofreu tudo sozinho e guardou para si e sua mãe não havia percebido nada quando retornou para casa, o resto não preciso saber, ou melhor, não preciso "reviver" para achar o real sentido daquilo está acontecendo.

Rapidamente, estou novamente no maldito corredor com a porta branca, dessa vez ela estava aberta. Flashes do filme pareciam vagar como lampejos pelo quarto, onde me fez ver um ponto, havia uma cadeira vazia com uma janela com visão para um edifício grande.

Sentei na cadeira e olhei para fora de uma maneira pensativa, seria e serena. Ouvi uma segunda voz, chamada Vitoria, ela parecia chorar, procurei pelo quarto mas não a encontrei, os prantos pareciam não cessar, de repente, tudo ficou escuro. Acordando em um quarto, negro, diga-se de passagem, havia uma mulher em prantos, parecia que ela estava chorando por mim, quando fui tentar me levantar, tudo some, de maneira igual a raios em forma de chicotada, só que dessa vez, não voltei para o corredor, estava em uma rua com uma garrafa acesa. Olhando fixamente para aquilo encontrei um papel escrito: Eu te amei, mas você parecia não está aqui, parecia perseguir algo que não existe... Mesclei facilmente o que aquilo queria me dizer com os devidos momentos relacionados, é, tinha toda razão, tudo parecia se encaixar, foi o que apareceu de maneira surreal a minha frente.

Persegui um amor por 2 anos que não existia mais, que se apresentava para mim com um garoto que havia desistido de investir em si mesmo e no mundo, máximo que conseguia fazer era continuar sobrevivendo e pensando no que isso poderia levá-lo. Há Amanda, era o fantasma da mulher que um dia eu amei, e ainda batia como  uma louca em minha cabeça e a porta só a estava guardando, e Vitoria, há Vitoria, como fico triste em perceber o que tanto tempo eu levei pra descobri. Vivi tudo isso, preso a Amanda que não pude notar que você estava ali, apenas esperando ser percebida por mim, e então dizer com vontade que gostava de mim, que gostaria de cuidar de mim, que gostaria de se tornar minha... Uma lagrima me escorreu, mas com um belo sorriso.

Tudo isso aconteceu, de maneira metaforica em meu ser, para mostrar para mim mesmo que preciso continuar e que já estou recuperado, posso mais uma vez tentar, meu ser original pede enloquecidamente para voltar a coexistir com meu exterior e dizer, estou completo.

Há, o que um filme não faz com você. A emoção volta e o coração também, que o amanhã reserva para mim? Bem, não me interessa muito, eu estarei bem, esperando pacientemente por ele.

5 de abr. de 2010

Futuro...




Lentes me focam nessa ilusão de segurança ao redor de uma porta entre aberta. Como diria Freud, interpretando meu sonho, seria aquele o meu futuro não tão distante, bate uma ansiedade tremenda, se bem que o tal sonho não é tão turvo para mim, já que, o faço acordado. Pensar me traz dor de cabeça, ainda mais se estou em uma situação confortável, mas é preciso, a lógica bate nessa porta desesperadamente. Saindo desse comodismo de maneira sofrida percebo que, preciso dá mais de mim, que o quê faço não é o suficiente para atender meus objetivos, conheço minhas fraquezas, mas minha pratica está fraca. O mundo das idéias nunca me foi  tão intenso como  nesse momento da minha vida, só que parece que cada vez mais migro para lá, abandonando meu corpo como um casulo no mundo das coisas sensíveis. Não posso fazer isso! Quem vive só de idéias, vive só de imaginar, e nunca os realizará, é preciso está entre a paralela entre essas duas linhas, e preciso fazer isso agora.

Acredito que consigo visualizar com clareza, alguns pontos turvos nas linhas psicológicas, e parece que esse foi mais um ponto para a comportamental, sei que devo mudar, mas meus comportamentos continuam sendo reforçados e a resistência é maior. Apesar de dá um credito para ela, eu tenho um espírito humanista, e diga-se de passagem rebelde, vou achar meu meio, vou me esforçar e quebrar-los um por um, espero que eu não consiga fazer tarde demais, ainda a porta está fechada me esperando até o horário marcado em algum lugar no tempo não tão distante.

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1 de abr. de 2010

1ª dia - joelhos aflitos

1ª de Abril de 2010, acordo as 11:45 ainda como se estivesse entorpecido por algum alucinogéno muito louco, fico deitado olhando pro nada como de costume. O Fato de acordar tarde se deve porque eu virei a madruga na net, é eu mereço extravasar as vezes. Após o momento estranho, me levanto e vou lavar o rosto, pensando qual seria o almoço de hoje e em coisas... err... digamos "quente"(ah qualé! sou homem geralmente penso nisso xD) e em seguida vou para sala onde se encontra minha mãe e a empregada conversando coisas que realmente não me lembro, ai como é de rotina, vou a janela, fazer o quê? olhar pro nada novamente. Me sinto meio estranho em relação a isso mas, quem não tem suas manias?

Conversando um pouco com ambas eu vou para o local onde passo maior parte do tempo, no pc. Lá faço o devido padrão: ligar, conectar a Internet, skype, msn, orkut, blog e música. Ouvindo o novo cd do Avantasia, que por sinal tá fodastico, um amigo freneticamente fala comigo: - Vamos andar de skate hoje, estava afim de andar na beira mar. Eu respondo: Vamos sim =D, porque não? alias, já estava a quase 1mês sem pegar no carrinho ;\, faculdade as vezes podem ser cruéis com você, principalmente quando você se esforça e ainda toma "bomba" mas, isso não vem ao caso. Após essa rápida abordagem, ele me pede para chamar dois amigos, que eu respondi que o faria.

Passando algumas horas, o mesmo amigo pergunta se eu havia feito o convite para os outros, eu claramente respondi que não e percebi que ele estava ansioso para chegar o tal momento, até eu estava.

Faltando 15 minutos para as 3 horas, comuniquei ao meus outros amigos sobre o evento. Um furou por motivos trabalhistas, o outro na hora confirmou sua presença, então foi só questão de tempo para nos encontrar e irmos ao nosso destino.

A hora chegou, meu amigo veio até minha casa, e eu onde estava? no pc jogando conversa fora. Após ouvir uma ultima musica do Avantasia, onde Tobias Sammet fazia dueto com André Mattos, fui para o banheiro e tomei meu banho para em seguida poder partir. Me arrumando e pegando meu skate, o interfone toca e o amigo ansioso diz que iremos de carro, me senti aliviado por não precisar andar e suar rápido( é sou um pouco preguiçoso).

A mãe dele, disse que nos levaria até o local mais próximo que pudesse, já que ela mesma disse que seu Rabino( não sei como escreve isso) falou que quando se faz uma coisa, deve-se fazer bem feito, e foi o que ela fez. OBS: Ela é islâmica :], mas o meu amigo não.

Chegando lá, começamos a andar, e eu me sentindo como uma criança com um doce na mão só pela falta que aquilo me fazia ao som de uma boa musica claro. Mandando algumas manobras iniciais, todo suado, e com um pique jamais presenciado pela minha pessoa, comecei a me deslocar cada vez mais rápido em direção ao caminho dos tijolos e concretos. Passando por inúmeras pessoas, de sua maioria mulheres fazendo caminhada, algumas muito bonitas e outras nem tanto, eu percebo que estou deixando meus companheiros para traz, parei e esperei.

Um deles me pergunta: - Para onde estamos indo? Então eu respondo: Iremos a uma pista que fica do outro lado. Depois disso seguimos em frente.

Percebendo que estava muito cheia a calçada, como sou impaciente, fui para pista, só que meus companheiros de rodinhas não fizeram o mesmo e mais uma vez ficaram para traz, esperei mais uma vez. Esperando por um tempo relativamente mediano, nos encontramos do outro lado da calçada, que era mais extensa e permitia um melhor deslocamento, fomos em direção a tal pista, que por sorte do destino, encontramos outros irmãos de asfalto. Eles nos contaram que a pista não estava muito boa e que eles iriam para uma área que possuía escadarias, foi para lá que fomos. Chegando lá eles começaram com as manobras, e eu me pus a observar. 180 ollie, mandado de uma escadaria de 6 degraus, me parecia muito interessante e tentei uma vez fazer o mesmo, mas apenas com um simples ollie, resultado, não consegui e quase me machuquei feio, só que não desisti. Meus amigos ficaram fazendo suas manobras de rotina, enquanto continuava a observar os outros dois caras, eles pareciam andar mais tempo que eu, e até um deles me elogiou pelo fato de o meu skate ser bom e de peças consideráveis; após um curto dialogo, nos pegamos andando novamente. Eu teimoso como sou, tentei pular outras vezes, mas senti medo por acha que podia cair de cara no chão, fui então fazer minhas manobras já conhecidas.

Andando por um longo tempo, os dois cara foram embora, nos comprimentamos e depois foram embora, e nos continuamos por ali mesmo, andando como loucos. Compramos muitas águas durante o tempo que ficamos lá, e quando percebi ja era noite, foi então que comecei a descansar e observar a multidão e meus companheiros, claro. Depois do merecido descanso, voltei a batalha, mas estava caindo muito, parecia que meu desempenho não estava tão bom, foi então que, por total acaso, eu tento mandar um flip, onde foi extremamente bem sucedido, eu pulei de excitação e dei um grito: WOOOOOOOOOWWW! CONSEGUI PORRA! AUHHAUHUAHH. Tentei outras vezes e não consegui como esse, alguns saiam mas não conseguia completar, outros nem saiam. Com essa dose de motivação tentei novamente pular a escadaria, mas de uma área menor, apenas de 3 degraus. Na primeira tentativa, esborrachei meus joelhos no chão, onde logo em seguida veio uma dor quase insuportável; me recuperei e voltei a tentar. Varias tentativas, e vários erros tomados de mais quedas, e cada vez mais meus joelhos e canelas se machucavam, a dor aumentava, só que eu estava dopado pela adrenalina, foi em um ultimo ato de desespero eu consigo o aclamado salto. A sensação de está em pleno ar e quase que indiscritivel, mesclada com a sensação de manobra bem sucedida, com a visualização dos curiosos, foi muito bom. Empolgado tentei mais uma vez, só que o pior aconteceu, torci o pé, agora com uma dor realmente insuportavel, me aproximei a um local em que eu pudesse sentar e lamentar pela agonia, foram 15 minutos intensos até a ultima gota, passando esse estado, voltei a tentar, e não errei mais.

Andamos tanto que resolvemos voltar para casa, que foi uma tarefa de teste de resistência para a espera de um ónibus. Chegando em casa, o sangue esfriou e a dor pela perna inteira, principalmente pela parte torcida voltou, quando tirei a calça, meus joelhos, canelas e tornozelos estavam acabados, mas estava com um sorriso no rosto, porque vida de skatetista é assim, você tem a dor, mas a gratificação de se divertir, acertar e está com os amigos transcendem tudo isso.

Esse foi o primeiro dia...

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