12 de jun. de 2011

Um adeus silencioso


Tudo começou como qualquer outra relação, como qualquer outro encontro entre duas pessoas, como uma amizade comum. O pouco de interesse era evidente, já que era apenas o começo, mas foi ganhando peso e tomando o desejo. Desejo de afinidade, um aparo inocente, um gesto sem malicia, um sentimento de preocupação.

Momentos vividos, que trazem a tona a complexidade e beleza dos curtos instantes em que se pode dizer que foi vivido, vivido em plenitude. Brincadeiras, discussões, alegrias e tristezas tudo da forma mais bem vista, da sensação mais inesquecível, da historia sem amparos de cinema, mas uma historia com cara de realidade. Ah o tempo, o ser que mais se aproxima daquilo que possa se chamar de Deus, aquele que ninguém foge, que ninguém engana, que ninguém controla, apenas se adapta a sua forma incorruptível, e em algum instante, todo esse âmbito passaria de algo mais intenso sem a intenção de que pudesse ser; um convite, uma entrada para se afogar, dentro da necessidade de cuidar, da vontade de proteger a quem se quer tão bem. Encostar a mão em sua cabeça, senti a importância que não apresentava nenhuma razão, surgir dentro daquele que não se esperava mais do que uma simples conhecida, fez bagunçar o que era racional e ativar aquele que não se doma facilmente, dentro daquele corpo que chamamos de humano, mas romantismo é para os fracos, para os que possuem ideais, para aqueles que são tomados, é muito mais cruel e estranho de se acostumar.

Novamente o tempo cumpre o seu horário e faz me recordar mais momentos, que apesar de curto espaço na linha temporal, foram muito significativos para a linha atemporal, aquele que eu sou meu único deus, a minha mente. Está disposto a pisar no orgulho que outrora impunha sua personalidade, é sinal que algo está caminhando para uma situação não tão boa, mas ajudar e querer o bem além do seu, é um grande passo, para aquele que não é altruísta por natureza.

Brigas, tormentos, angustias, devoções maculadas, mas sempre pensando em não fazer nenhum mal, mesmo acabando fazendo, sem querer. Matar o seu coração, só para que ela possa desenvolver o seu melhor ser, é isso que foi feito.

Uma amizade sem interesse, que encaminhou com muito sentimento, e é onde dou um adeus, que não sei se será para sempre, o adeus que fará o eu dentro de mim tentar partir, para que o outro eu possa cuidar de você e possa fazer aquilo que aquele cheio de emoções não fez, que é cuidar bem de você de um jeito que fosse, somente e exclusivamente, só amizade.

10 de jun. de 2011

Planos para o futuro a curto prazo.

Bem, esse post não vai falar de nada relacionado a o que eu já escrevi, só quero compartilhar alguns pensamentos e vontades com aqueles que lêem esse blog.

As férias finalmente começaram pra mim e a vontade que eu tenho é de fazer muitas coisas, que pra ser sincero, não tem muita relação umas com as outras. A principio, comentando com uma amiga minha, iremos fazer uma cadeira optativa de fotografia. Eu realmente não entendi bem, por que não sabia que dava pra fazer cadeiras de fotografia em um curso de psicologia (noob), e acho que outro amigo também irá fazer. A fotografia sempre foi algo que me chamou muita atenção, mas quando era mais novo, e conseqüentemente mais tímido, evitava ficar perto da câmera por que não saia tão fotogênico, até hoje não saio mas... a gente supera assim como a timidez que ainda está em processo.
Outra coisa, eu estava pensando em fazer alguma academia. Aham, sei, não é algo que eu deveria escrever aqui, mas já que o blog é meu e eu falo do que vem na telha achei melhor mencionar (egocentrismo owns). Uma carteira de motorista também está vindo bem a calhar. Assim, eu poderia ter tirado a muito tempo, mas eu não vi necessidade, alias eu até andei meio revoltado com isso, só que, ao que tudo indica, a necessidade apareceu.

Pra falar a verdade, foi tudo um turbilhão de acontecimentos, que fizeram esse momento ser extremamente produtivo, do ponto de vista criativo, não só dos textos, já que eu não ando escrevendo muito, mas pra outras áreas da inteligência, que eu to tentando me deter por um tempo. Tudo isso, não quer dizer que eu não vá continuar escrevendo, tanto é pelo o que eu percebi alguns comentários e citações disseram que está ruim, ta fugindo do foco, que não é do meu feito escrever assim. Bem, eu apenas faço o que vem a cabeça, como o próprio titulo do blog diz, mas acho interessante esse tipo de comentários, já que eu não os tinha a tempos atrás e andava meio preocupado com isso.

Deixe me ver... ah, penso em dá inicio no curso de designer gráfico no próximo ano, com planos bem fortes sobre isso ( sim, eu sei, não tem nada a ver com psicologia). Tinha uns planos para o blog também, criar um novo layout, tentar esquecer a preguiça e estudar mais sobre linguagem de programação pra otimizar o template, fazer um outro formato de post também, que por enquanto, não vou comentar sobre o que seja.

Em resumo, é que ando por mudanças, e acho que essas mudanças vão implicar nos próximos textos, não sei se será pra melhor, mas aqui é sempre o lugar que eu possa fazer o que eu bem entender, de tentar, de errar, de criar algo, nem que seja pra mim mesmo de uma forma compartilhada. Se me deixarem, eu ainda citaria mais coisas que estão acontecendo, mas o post ta ficando extenso e não é esse o intuito.

Bem, agradeço a todos que lêem, que comentam e incentivam, tanto com criticas como motivações. Até

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