4 de mar. de 2010

Nacisismo, será que você realmente sabe quem é?




Bem, estava eu em minha aula rotineira de psicologia da saúde, que foi quando a professora começou a falar, da escolha de abordagens, que era algo como você vê o mundo e tal, isso me provocou a reflectir.

Refletir geralmente me leva a lugares que inicialmente não é oque eu havia pensado, como se estivesse conversando com um amigo, onde você fala de uma coisa e para em outra. Nessa idas e vindas de sinapses(acompanhadas de uma boa musica) sempre me empolgo e vou cada vez mais fundo e percebi que, eu tenho um grande conhecimento sobre mim, esse mim que deu a génese desse post.

Vida corrida, século XXI, mais mazelas sociais do que propriamente doenças, as chamadas "doenças das sociedades" que dizem respeito a como você leva a sua vida, que no futuro vão originar algumas doenças. Tá mas oque isso tem haver com se conhecer? HA! siga o caminho dos tijolos e te mostrarei...

Vivemos em vidas tão corridas, absorvendo tanta informação que, diga-se de passagem não querem dizer necessariamente conhecimento, convenças virtuais de maneiras simplificadas,atitudes e modelos prontos para te levar ao sucesso, que fica aquela questão,pra que me preocupar em pensar?

Não paramos para pensar se isso faz bem, se isso realmente é o melhor a seguir, ou porque eu quero isso ou aquilo, se aceito ou não aceito, se gosto ou não. O mar cultural da modernidade é cada vez mais imediatista e "intenso", globalizado e cheio de informações, somos induzidos inconscientemente a não questionar essas coisas. São algumas questões que fazem você tomar atitudes erradas e não achar um motivo para o mesmo.

Já parou pra pensar na seguinte situação?: Uma pessoa lhe pergunta como você se define, uma das maiores respostas são: ah me diz oque você acha de mim, oque você pensa sobre mim.

Não saber até onde pode ir, quais são seus limites, suas vontades legitimas, seus medos, seus sonhos... ter coragem de saber que cada caminho escolhido é de tamanho conhecimento do seu "eu" e não simplesmente um "deixe a vida me levar".

Temos medo de nossos demónios, porque sabemos sem querer admitir que eles somos nós mesmos sem mascaras ou desculpas, temos medo de descobri que aquilo que escolhemos não era realmente oque queríamos e voltar atrás seria um tiro em seu espelho. Amar é realmente amar a si mesmo, ou seria amar oque realmente você é no mais oculto do seu ser?

Não conheço todos os meus demónios por completo, e sem esquecer de mencionar, os hábitos, manias e tendências culturais que, em sua maioria são de meu conhecimento consciente. Ai fica a questão novamente, será que você realmente sabe quem é?

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