1 de jan. de 2011

End of 2010

Mais um ano terminou, e o sentimento vazio continua o mesmo em inconstantes subliminares de imperfeita consciência se está fazendo tudo certo, ou ao menos tentando fazer. Fogos, recordações, lembranças que não somem do coração. Minha alma parece que se resumiu apenas a minha existência, e o sobrenatural está um pouco esquecido, por que sinto tanta vontade de está em comunhão com algo que não sei se existe?

Meu conhecimento, minha vivencia, meu “eu”, estão sempre em conflito com o garotinho de 15 anos que amava as coisas do mundo após um logo período de tristezas, o que uma pessoa pode fazer ao seu frágil coração. Amizades surpreendem cada um, que fazem o rumo da sua vida seguir caminhos totalmente distintos, e até potencializar seu sonhos mais desejáveis.

O inocente perde espaço para o esperto, o sem compromisso cede para o produtivo assumir, tudo em uma salada extremamente mista. Capitalismo, sociedade, expectativa da pessoas, seu ego, suas feridas, seus sonhos, seus desejos destruídos, sua vida intacta, sua vida em pedaços, sua maturidade, sua infantilidade, a criança com o bom espírito que ainda existe em você e o adulto em que está se tornando, as vezes tudo isso é tão triste, que me faz entender por que muitas pessoas são infelizes nesse mundo. Gostos, promessas, desavenças, o ferido quebrando o puro, o puro se tornando ferido, no ciclo extremamente perpetuo, que nem na mudança da mente se tornaria possível reverter.

Todos os sentidos tradicionais se foram, e o verdadeiro sentido desse momento de virada são os das recordações da sua vida, que fazem você acorda e perceber que mais um ano se passou e parece que nada mudou, você apenas está ficando mais velho, e os bons e maus sonhos iram persistir em sua mente, como em um duelo de Deus e o diabo disputando que ganhará o prazer de ter a sua alma ao lado deles.

E mais uma vez, um ano novo se aproxima, permaneça firme, só se acha as respostas quando se procura, boas ou ruins, o fim das historias só se desvendam a partir desses pergaminhos perdidos durante o tempo, ao som de uma canção que soa como aquela que era a sua favorita em seu sublime estalo de vida, ou melhor, provavelmente, em sua juventude bela.

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