1 de out. de 2010

Suicide Love


Pegue me, e traga minha sanidade de volta.

Penso em cada instante, sinto vontade de ri, é ri mesmo, daqueles momentos de tormenta, de caos, de pensar que sua vida não tem mais nenhum valor, aparentemente instável e emocionalmente chocado. Aquelas lagrimas dos dias de chuva, o amor de um instante, mais estonteante que qualquer gosto ou sensação de dependência. Isso se tratando de tempo, do tempo normal mesmo, foi como um suspiro perto de uma ofegante conversa, mas parar mim, o mais importante foi o tal ofegante discurso. E, eu sei, a loucura paira sobre esse lugar, rir de coisas que faltaram te destruir, soa insano, de fato até concordo, mas acredite, a risada não vem por algo que eu já tenha superado e visto que passei por isso. Rir daquilo que não era nada, que por segundos se torna tudo e tão intenso que quando se vai, você desmorona, como se sua alma fosse arrebata por essa sedução de fração de segundos. Não há razão, naquilo que se sente com o coração, não há coração que pense com a razão, não há paixão de tamanha magnitude que não tenha sido uma ínfera razão. Poético ne? Até pode ser, mas o sentir, pelo menos para mim é de certa forma poético, mas não romântico.

Pensar me dar dor de cabeça, pensar dói, pensar faz pensar. E só de pensar nesse amor suicida, me lembro do momento em que estava tudo posto no seu devido lugar, e eu escolhi seguir em direção a essa morte assinada. Bem, pelo o que parece, como qualquer suicídio não tão bem sucedido, eu fui salvo da ponta da morte por algo, que é aonde até hoje, eu procuro, para dizer, pelo menos um olá.

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