25 de out. de 2010
Divulgação
http://thoughtsofdsena.blogspot.com/
21 de out. de 2010
Subscrito no sentido

Por que as pessoas nos julgam tanto pelas aparências? Não, isso não é um texto clichê de alguém revoltado com isso, ou talvez um tema de adolescente que se indigna com as pessoas o julgarem pelo o que veste ou escuta, se bem que hoje em dia isso se caracteriza pela moda de coloridos, que acredito que não deva fala sobre isso. O que me refiro é a esse tipo de situação: Você não tem cara de que escreve essas coisas, você não tem cara de que faz tão bem isso, você não tem cara que diria tais coisas, você não tem cara de ser legal e etc. Isso que me fez pensar.
Tipo, então tudo nessa vida tem um padrão específico que faça você seguir uma linha pré determinada de ações que vão fazer você se tornar aquilo que aparenta ser? Ou nas historias, que dizem padrões de comportamentos que tais estereótipos devem ser ou algo implantado através de filmes e novelas, que nos fazem crê que todas as pessoas que pareçam com aquele padrão, serão necessariamente assim, e quando não são, parece que dá um choque no nosso córtex cerebral e você fica besta e diz a típica frase: Nossa, você não tem cara de que faz "X" coisa.
Tem aquela linha de determinação também, você estudou em escola publica, você enrolou na escola toda, você não tem boas chances de ser algo, por que provavelmente isso não mudará. Ok, mas há uma chance de mudar sim, refazer tudo e correr atrás dos anos perdidos. Mas geralmente pelos fatos consumados da experiência, isso também ganha força.
Por que não conseguimos olhar para as pessoas, sem esse padrão internalizado e estereotipados? O que há de mais em uma pessoa cheia de tatuagens, piercings, ser tão culto e intelectual, quanto um professor de faculdade? O que há de mais em alguém que goste de musica popular, estilo massificado, e ser um cara que aprecie coisas underground e de real valor? A consumação dos estereótipos e tão forte que nos deixamos levar pela maré e simplesmente ficamos no automático, que muitas vezes somos levados a desconhecer pessoas interessantíssimas por causa desse mal. Eu fico meio que indignado com tudo isso, apesar de que seria hipocrisia dizer, quem eu também não faço isso, porque faço, mas não com tanta freqüência.
Isso é também mecanismo de defesa para selecionar as coisas, e preservar o nosso ser de algo que possa nos fazer mal, nos prejudicar, coisas nas quais temos no que nos identificar também, mas o grande mal de todo o comportamento estaria na arte de se deixar levar, e esquecer que o importante, mesmo em uma geração "tudo pronto", é pensar.
14 de out. de 2010
Avenged Sevenfold - Victim
Victim
9 de out. de 2010
Tropa de Elite 2 - Indignação, a ultima esperança

Bem, em pleno sábado fui assistir o filme mais esperado pela população brasileira, ao meu humilde ver, o dito cujo, tropa de elite 2. Não vou falar muito de como é o filme, não de forma critica, por que, ser critico de cinema não é bem minha praia, mas vou falar do que o filme me passou.
O filme escancara de tal forma a enorme corrupção que se encontra em meio a esse imenso pais, e ainda de forma mais pertinente, em meio as eleições. Após assistir, meu pensamento sobre política, se tornou cada vez mais repugnante, e sem interesse do que antes, mas há um porém. Por não gostar tanto de política e de como o sistema de eleição funciona no Brasil, que por sinal você é obrigado a votar, onde se encontra na contra mão do ideal de democracia, me fez querer conhecer mais da mesma. Política é o que move essa nação, quer nós queremos isso ou não. Sentar em frente à TV e assistir um programa eleitoral, nem que seja para passar o tempo, é de veras chato, sabe por quê? Porque não ligamos para o que eles dizem (em um contexto massivo de opinião não generalizante) o que queremos saber, é se vai beneficiar a mim, os outros que se danem. Tudo não existe por acaso, está tudo interligado em intricantes situações, queira você chamar de "o bem" ou de "o mal", que se entrelaçam em conseqüência para todos, sem nos darmos conta de que pensar só em si, fode todo o sistema que não nos beneficia, que esse sistema mal desprovido, vai foder o bem aventurado. E meio que lógico, mas não muito perceptível, para os olhos daqueles que não se importam e não sabem por que se importam, simplesmente não se importam , ou para os outros que não tem o devido conhecimento de se questionar o por que devo aceitar tal coisa.
Para mim, nada mais democrático do que não eleger aquele que eu não quero que esteja lá, mas só tenho essas opções, então opto por votar branco, que foi o que eu fiz. Claro, como qualquer brasileiro, penso em meus interesses pessoais , mas me toquei, de que pensar pelo pais, não de forma nacionalista e romântica de amor pela nação, mas sim pensar que aquilo que eu escolho, afeta a todos que estão a minha volta. O que pode ser negado para um, e não damos à mínima, acontecerá conosco e os outros também não daram a mínima.
Tropa de elite deixa claro, que o nosso pais precisa mudar, mas não de forma imediatista, mas de forma progressiva, por que em quanto existir ratos no meio da lixeira, existirá alguém que queira limpar tudo isso, não por valores pessoais, não por um ideal, mas sim, por sentir que aquilo não é o melhor caminho, que aquilo não deveria ser daquele jeito, simplesmente por que, aquilo é " o mal".
1 de out. de 2010
Suicide Love

Pegue me, e traga minha sanidade de volta.
Penso em cada instante, sinto vontade de ri, é ri mesmo, daqueles momentos de tormenta, de caos, de pensar que sua vida não tem mais nenhum valor, aparentemente instável e emocionalmente chocado. Aquelas lagrimas dos dias de chuva, o amor de um instante, mais estonteante que qualquer gosto ou sensação de dependência. Isso se tratando de tempo, do tempo normal mesmo, foi como um suspiro perto de uma ofegante conversa, mas parar mim, o mais importante foi o tal ofegante discurso. E, eu sei, a loucura paira sobre esse lugar, rir de coisas que faltaram te destruir, soa insano, de fato até concordo, mas acredite, a risada não vem por algo que eu já tenha superado e visto que passei por isso. Rir daquilo que não era nada, que por segundos se torna tudo e tão intenso que quando se vai, você desmorona, como se sua alma fosse arrebata por essa sedução de fração de segundos. Não há razão, naquilo que se sente com o coração, não há coração que pense com a razão, não há paixão de tamanha magnitude que não tenha sido uma ínfera razão. Poético ne? Até pode ser, mas o sentir, pelo menos para mim é de certa forma poético, mas não romântico.
Pensar me dar dor de cabeça, pensar dói, pensar faz pensar. E só de pensar nesse amor suicida, me lembro do momento em que estava tudo posto no seu devido lugar, e eu escolhi seguir em direção a essa morte assinada. Bem, pelo o que parece, como qualquer suicídio não tão bem sucedido, eu fui salvo da ponta da morte por algo, que é aonde até hoje, eu procuro, para dizer, pelo menos um olá.