14 de set. de 2009

Sonhos, sem eles eu não posso acreditar e ter fé

Viver, por que viver? para que devo continuar com esse caminho cheio de cinzas, e cordas de marionetes, como devo ver esse mundo como algo que possui um sentido, se nem mesmo sei o meu?, muitas perguntas, muitas respostas, respostas essas que não me fazem sentir vivo, apenas me lançam em um precipício onde só sei que tenho o direito de escolher o buraco ou a lança a me perfurar. A vida é um péssimo jogo, onde não me deram a chance de escolher joga-lo, queria que outros visem o que acho que vejo. Sinta a minha dor apenas um momento.

Alguns me falaram de sonhos, que eles dão a direção para um caminho que dizem que existe. Sonhos, movem montanhas entrelaçadas com a fé. Fé essa que muitas vezes construida como um diamante, muito resistente e ao mesmo tempo tão frágil. Minha razão, teima em mata-la nem que seja aos poucos, mas sem ela não sei quem sou. Viver no preto e branco é o mesmo que está morto sem ser enterrado. Quero viver, sem saber o porque, mas quero viver.

Para oque devo viver, para oque devo lutar? Enquanto você se congela no iceberg de pensamentos e lampejos mentais, a luz da ilusão paradoxalmente lhe revela uma direção. Aquele que é capaz de sonhar, e homem suficiente para entregar sua vida pelo mesmo, sem saber que isso pode ser real ou não. Aquele que não teme a morte, e nem o seu destino, aquele que viver por um bem, por uma razão, a fé que os levam a algum lugar. Admiro e sinto um pouco dessa chama em mim.

Se minha existência necessita disso para permanecer viva, não encontro outra saída do que racionalmente acreditar em algo um tanto irracional, nem que seja para ver as flores caírem e dizer: "Por causa deles eu existi".

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